03 May 2019 00:15
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<h1>Longe De Residência, Franceses Em SP Contam Suas Reações Aos Ataques Em Paris</h1>
<p>A televisão do chef francês Olivier Anquier, 56, estava ligada, mas ele mal prestava atenção. A série de atentados pela sexta-feira 13, em Paris, atingiu os milhares de franceses que vivem na capital paulista —7.200, de acordo com o consulado. Sentem aflição, temor e raiva, conforme os relatos de 20 deles à sãopaulo (leia mais abaixo). Procurado, o cônsul da França, Damien Loras, falou não poder responder a perguntas de "título pessoal" —ele neste momento havia se pronunciado no domingo (15), no momento em que uma vigília reuniu franceses e brasileiros pela Paulista. Pabllo Vittar Surpreende Ao Mostrar 'antes E Depois' De Maquiagem O Dia provavelmente não se deparou com a notícia foi avisado por famosos, amigos ou familiares.</p>
<p>A partir daí, recorreram ao telefone ou às mídias sociais pra saber da ocorrência de quem estava do outro lado do Atlântico. A primeira reação do consultor em estratégias empresariais Julien Indert, 33, foi sair à procura dos pais. O consultor parisiense Charles Piriou, 31, que está em São Paulo desde 2003, trabalhava quando soube dos atentados.</p>
<p>E não dormiu mais. Ela explica que estar em sua terra natal em momentos trágicos favorece para minimizar o desgosto. Renan Calheiros Usas As Redes Pra Criticar Reforma Da Previdência E Michel Temer sensação que causou incômodo aos "franco-paulistanos" foi a de que qualquer um poderia ter sido vítima. Tecnologia, Ciência E Inovações , 44, há 2 anos morando na estrada Augusta. O episódio mais marcante pro empresário Emmanuel Esnaut, 32, que há 7 meses vive em São Paulo, foi o do Bataclan. Mas, mesmo temerosos quanto a novos ataques, à intensidade da represália francesa e à escalada da xenofobia, eles reforçam que necessita-se diferenciar os muçulmanos (existem muitos deles em Paris) dos extremistas.</p>
<p>Os franceses ouvidos insistem em outro ponto: a rotina da cidade não pode Juiz Bretas Cria Perfil No Twitter E Fala De Políticos, Entretanto Apaga Posts . Capucine Bêche, 25, há dois meses em São Paulo. Ao ficar sabendo da série de ataques que mataram 129 pessoas em Paris, no último dia 13, Arthur, 9, perguntou ao pai se estávamos prestes a entrar pela Terceira Luta Mundial.</p>
<p>Xavier Leblanc, 52, dono do bistrô La Tartine, no centro. Pra Arthur, "jogaram bombas em Paris por causa de deuses diferentes e das batalhas por gasolina". O piá, que estuda no Liceu Pasteur —escola bilíngue que Xavier frequentou há quarenta anos— soube dos dados por seus amigos de classe e pelas irmãs mais velhas. O pai, de Champagne Ardennes (a leste de Paris), ouviu as notícias no rádio, no momento em que dirigia rumo ao restaurante, e pensou em como seria se os tiros tivessem sido disparados lá dentro. Para visualizar o desenrolar dos fatos, que se estenderam noite adentro, Xavier foi a uma padaria próxima ao La Tartine, onde a televisão estava ligada.</p>
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<li>Pagamento em produtos</li>
<li>Não se esqueça de desenvolver um índice clicável. Apesar de tudo, o equipamento é digital, não impresso</li>
<li>04/07/2018 19h40 Atualizado 05/07/2018 09h38</li>
<li>Publique links respeitáveis</li>
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<p>Também ficou de olho nas mídias sociais, durante o tempo que atendia os compradores. De tudo o que aconteceu, ficou a perplexidade diante de tantas mortes e a certeza de que atos terroristas não destruirão os "valores universais" da nação francesa. Na madrugada de sábado (14), a professora da Aliança Francesa em São Paulo Cindy Quesnel, 26, ficou tantas horas conversando com a irmã pelo Facebook. Do outro lado do teclado, em Paris, Karine descrevia o estrondo das ambulâncias e helicópteros que percorriam os distritos dez e 11, onde porção dos ataques terroristas aconteceu.</p>
<p>Apesar de concentradas à ocorrência, durante longos minutos nenhuma das duas escrevia. Preocupada e frustrada com a distância, Cindy também pensava no irmão, que trabalha em um botequim próximo aos restaurantes atingidos. Pela noite seguinte, o irmão voltou à rotina normal e presenciou um local pesado ao servir drinques num dos poucos lugares abertos naquela porção da cidade.</p>
<p>Se estivesse em seu estado, a professora diz que teria prestado suas homenagens na estrada. Contudo, em São Paulo, preferiu não deslocar-se ao feito que aconteceu pela Paulista. Ao lado da mulher, o empresário Jean Larcher, 79, assistia à programação de um canal francês no prédio em que mora, no Itaim Bibi, zona oeste paulistana, no momento em que viu as primeiras informações sobre a série de atentados.</p>